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Quem está inserido no contexto de uma Empresa Júnior sabe o que é ser um empresário Junior. Sabe que, muitas vezes, aprende-se mais sobre a profissão que se quer exercer dentro da EJ que da sala de aula. E sabe também que depois que se aprende a ver o curso sob a perspectiva empresarial, as aulas ficam muito mais interessantes. A gente que passa horas trabalhando por amor, sem remuneração e, não raro, sem descanso, sabe o quanto a experiência valerá para que possamos ser bons profissionais, para que não nos assustemos com o mercado (ao contrário, nos alegremos em rever um velho conhecido), para que tenhamos oportunidade de aprender muito mais do que a profissão que entramos na universidade para aprender. Quem vive essa realidade conhece e sabe bem do que estou falando.

Em compensação, para quem nunca esteve em uma Empresa Júnior, talvez seja complicado entender do que é que elas tratam. Porque vista de fora, uma EJ pode até parecer um brinquedo educativo. Infelizmente, o mercado ainda não tem o conhecimento de causa necessário para que o simples termo: Empresa Júnior, fale sozinho. Ainda tem muita gente que não entende a seriedade e a responsabilidade que é gerir um negócio desse tipo.

E, aos que não entendem, é exatamente para isso que existe o MEJ. O fortalecimento do Movimento é o caminho mais rápido para que a experiência em Empresa Júnior atinja status de qualidade auto-suficiente e que ocupar cargos nessas empresas, durante a graduação, seja um abre-portas em um futuro onde o mercado nos reconheça pelo profissionalismo do nosso trabalho.

Mas o fato de a relação do mercado com os pós-júnior poder ser ainda melhor, não significa que ela já não seja ótima, a despeito do conhecimento ainda meio escasso sobre nossas ações. Confira, nesta matéria, por onde andam alguns antigos empresários juniores.