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Em função do programa de treinamento da CRIA, realizamos uma visita à empresa Junior de psicologia, a RH Jr.. Maria Carolina Paseto, aluna do oitavo período e atual presidente da empresa júnior, foi quem nos recebeu e explicou como tudo funciona. A empresa foi criada e fundada em 1996, e hoje em dia conta com 21 membros. Desde seu surgimento funciona na mesma sala, localizada no segundo andar da FAFICH. O espaço físico é limitado, o que torna difícil a interação de todos os membros dentro da sala, além de impedir a realização de mais de uma reunião ao mesmo tempo. Apesar de uma sala maior ja ter sido reivindicada na Universidade, nada de fato mudou até o momento.

As principais demandas que chegam à RH jr se resumem em três tipos de trabalho: análise e descrição de cargos, diagnósticos organizacionais e recrutamentos de seleção, sendo o último o principal e mais procurado. Devido ao limitado espaço físico e ao caráter dos trabalhos, na maior parte das vezes um membro da RH Jr. vai à empresa que solicitou o serviço e não o contrário. Após esse processo a demanda é discutida e avaliada pelos núcleos responsáveis, que tomarão iniciativas cabíveis para sua realização ou não.

A RH Jr. segue os parâmetro estabelecidos pela FEJEMG desde sua fundação. Há uma gestão dentro da Empresa Júnior responsável somente pelo MEJ e por repassar as informações e decisões para todos os demais membros. A RH Jr. é bastante atuante, tendo vários membros participando (ou já tendo participado) ativamente, ocupando cargos como, presidente do Núcleo UFMG, gerente de atuação da FEJEMG, entre outros. Segundo Maria Carolina Paseto, a atuação no MEJ é de grande importância para a maior representação da empresa e para a troca de conhecimentos.

Para os integrantes da RH Jr., a maior dificuldade é administrar a grande mobilidade de membros. Como as gestões são de seis meses, a entrada e saída dos alunos ocorre muito rápido, o que dificulta, principalmente, a transmissão de conhecimento dos que estão há mais tempo na empresa para os que acabaram de entrar.

A RH Jr. se mostrou uma empresa com desenvoltura para realizar o que lhe é designado, sendo uma empresa organizada, com um trabalho reconhecido e valorizado. Prova disso é o fato de ela já ter ganhado o prêmio de qualidade na FEJEMG. Entretanto, seu problema se encontra na troca de experiência entre os membros e no deficiente espaço físico. Contudo, analisando todo o seu contexto, sem dúvida podemos dizer que a RH Jr. é um exemplo a se seguir.

No dia 5 de abril, nós trainees da Cria visitamos a sede da Mult, empresa Junior do curso de Engenharia Química da UFMG. A empresa tem apenas 3 anos de história, criada em 3 de maio de 2007. Atualmente situada no novo prédio da Engenharia no campus da UFMG, a Mult começou no prédio antigo, localizado no centro de Belo Horizonte com um estrutura defasada e sem condições boas de trabalho.

A Mult Jr. trabalha com consultoria e desenvolvimento de produtos, contando com laboratórios e a orientação de professores da universidade, além de terceirizar serviços laboratoriais com recursos do próprio cliente. Atualmente são 21 membros, sendo apenas alunos do curso de Engenharia Química, e há pretensão de aumentar este número.

A empresa é dividida em 5 Diretorias, Administrativo-Financeiro, Projetos, Marketing, Recursos Humanos e Qualidade, e a Presidência. A demanda chega na empresa pela diretoria de projetos, e é então distribuída. O feedback fica a cargo do marketing e o AF se responsabiliza pelo contrato e pelo orçamento do trabalho, mas todos os membros podem se envolver no desenvolvimento da demanda.

A Mult Jr. valoriza o câmbio de informações com outras empresas juniores dentro da universidade, participando de uma troca de conhecimento entres as diversas áreas de atuação. Por ser nova, ainda não é federada a FEJEMG, mas esse é um dos objetivos em que ela vem trabalhando, mas apesar disso participa sempre que possível de eventos do MEJ.

Você já ouviu falar da Informática Jr? Fundada em 1992 e localizada no Instituto de Ciências Exatas, a empresa júnior compreende os cursos de Ciência da Computação, Matemática Computacional e Sistema de Informação. Esta EJ atende demandas de confecção de web sites, sistemas e softwares – tanto para web quanto para desktop. Além disso, também informatiza sistemas, como, por exemplo, a unificação e controle de procedimentos da Escola de Veterinária da UFMG. Segundo Igor Rafael, ex-Diretor de Projetos, os principais clientes da EJ são externos - aproximadamente 70%; em seguida vem as demandas internas da própria UFMG, com 28%; e o restante corresponde a demandas de outras EJ’s, que em geral, não costumam investir em softwares.

E como isso tudo funciona? A empresa se organiza através de uma Assembleia Geral, que dá as coordenadas a toda a empresa. São seis diretorias: a de Projetos, de Administração, Financeira, de Recursos Humanos, de Marketing e Relações Públicas e a Presidência, que coordena as ações das demais diretorias por meio de um conselho. As diretorias, por sua vez, são responsáveis pela organização das demandas. A Diretoria de Marketing tem o primeiro contato com o cliente e repassa a demanda para a Diretoria de Projetos, que ficará responsável pela execução do mesmo. A empresa é composta de 25 a 45 membros, podendo atingir 50 pessoas nos períodos de seleção de trainees, compostos em sua maioria por calouros do curso de Ciência da Computação. Cada membro fica, em média, um ano e meio na empresa.

E o MEJ, como é trabalhado? O Movimento Empresa Júnior é muito disseminado dentro da empresa, que reconhece seu valor e as possibilidades de aprendizado. Ele é tão valorizado que, em 2009, a EJ com maior número de membros envolvidos nas reuniões setoriais de Projeto e apresentação foi a Informática Jr.

Augusto Farnese, diretor-presidente da EJ, contou que, em 2000, a empresa passou por problemas internos e foi fechada. Dois anos depois, em sua reabertura, havia perdido seu espaço físico inicial para o D.A. do curso de ciência da computação e se realocou no antigo almoxarifado. Apesar da restrição de espaço físico, a empresa promete uma futura reestruturação.

Quem quiser conhecer mais do trabalho dessa EJ, é só entrar em www.ijunior.com.br e conferir!

O case de insucesso apresentado pela CRIA no último EMEJ ficou na categoria dos melhores apresentados no evento, conquistando o segundo lugar do ranking. Os responsáveis por esse reconhecimento foram o Diretor de Projetos, André Buono, e o Coordenador do Marketing da CRIA, Thiago Campos, que reformularam e apresentaram “As implicações e desdobramentos do processo de transição da logomarca dentro de uma Empresa Júnior (EJ)" .

O EMEJ, ocorrido entre os dias 1 e 4 de abril em Viçosa reuniu cerca de 500 juniores de Minas Gerais. Buono, a participação em um evento dessa proporção é uma oportunidade ímpar de trazer visibilidade para a empresa. Além disso, ele considera que é esse contato em redes que proporciona trocas significativas para inovar as EJs. Satisfeito com o feed back positivo que a apresentação do case teve na avaliação, o Diretor de Projetos da CRIA acredita que o crescimento como empresário júnior foi muito grande, “ ainda mais quando nossos esforços são coroados com premiações”. O prêmio foi um tanto quanto criativo: uma Cesta de Páscoa dita "Mineira" porque, além de chocolate, veio recheada também com a tradicional cachaça de Minas.

O Representante MEJ, Bruno Assis, e o Conselheiro da CRIA, Igor Mendes, também marcaram presença no evento. Porém, com o case de sucesso: "Sistema de avaliações e tutorados de membros como caminho para melhorar as relações humanas dentro de uma EJ". Apesar de não ter ganhado prêmio, Bruno acredita que só o destaque e a experiência de apresentar um case para um público como o do EMEJ já valem apena.

Parabéns a todos que deixaram a marca da CRIA no EMEJ!

Jéssica Antunes, membro do núcleo Administrativo-Financeiro da CRIA