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Empresário sim, mas mantendo o bom humor

3 de setembro de 2009 - - 0 Comments

Tá, agora somos empresários juniores. Isso significa que, além de tentar fazer todas as matérias da faculdade da melhor maneira possível, ainda vamos ficar cheios de responsabilidade até a tampa da nossa cabeça. Vamos nos dedicar a um projeto no qual seremos os donos. Afinal, a empresa é construída inteiramente por nós. Não dá simplesmente pra deixá-la na mão. É uma oportunidade única de aprender a gerenciar uma empresa e gerenciar pessoas. Você aprende a ser organizado e a ter mais seriedade naquilo que você faz.

Opa, finalmente eu cheguei num ponto interessante. A seriedade. Não é porque nós agora somos empresários que devemos levar isso ao pé da letra. O grande diferencial de uma empresa júnior é que ela é toda controlada por universitários. E universitário é sinônimo de festa, lógico. Claro que todo mundo sonhou com aquele mundo de curtição que a sessão da Tarde tanto colocou nas nossas cabeças...

Mas quando você está lá dentro e começa a ter suas responsabilidades, você começa a sentir que está se tornando um profissional. Em uma empresa júnior isso acontece mais claramente do que em qualquer outro lugar. Mas ninguém precisa ter a falsa esperança de viver em um mundo de terno e gravata.

Claro, para tudo tem seu momento. Às vezes devemos vestir o uniforme de CQC e sair para resolver os problemas da empresa. Mas um ponto importante com relação às empresas juniores é o clima de descontração. O ambiente de trabalho acaba sendo mais leve, apesar de todos os pepinos que surgem.

As reuniões regionais são um belo exemplo disso. Há algumas semanas teve a reunião da FEEMG em Lavras. E lá fui eu, pegar a estrada pra chegar na cidade. Foi uma zona a viagem inteira. Ninguém era diretor de empresa, coordenador, presidente. Nada disso. Éramos estudantes saindo para um compromisso e nos distraindo no caminho.

Tá certo, o compromisso era muito importante. E cada um assumiu sua faceta “empresário júnior” para encará-lo com a mesma seriedade de sempre. Jovens unidos por uma coisa maior, que é o MEJ, mas que não deixam de ser jovens... afinal, o movimento é isso.

Bruno Assis, membro do Jornalismo da CRIA UFMG Jr.

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