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"E o movimento é SÉ-XY! E o movimento é SÉ-XY!!!"

30 de julho de 2009 - - 4 Comments

Começa aqui o desabafo exagerado de um neonato membro de empresa júnior, que desde seu ingresso na EJ carregava um enorme desprezo pelo MEJ, mas que hoje não sente o mesmo.

Quando entrei na CRIA, o preconceito e o desprezo pelo MEJ era bem evidente. O núcleo responsável pelas atividades do movimento não tinha voz, as ações não tinham muito respaldo por parte da empresa e as manifestações de interação entre a CRIA e outras EJs não era mjuito forte, não tanto quanto outras EJs entre si. Isso é o que eu ouvia falar antes e enquanto entrava na CRIA. "Nó, o MEJ é chato", "Ah...esse MEJ é meio inútil, sacumé né?!" e por aí vai. A semente foi plantada, e eu segui sem me esforçar para mudar de opinião.

Eis que abriram-se as nuvens, um raio luminoso apoteótico desceu até mim, ao som de trombetas e sinos trinufais, e num momento de epifania, ouviu-se a proclamação:

"QUE SE FAÇA O ENEJ BH!"

Eu só podia responder um "Assim seja, e saravá!". Segui o fluxo e fui pro ENEJ. [entra a música de mudança de situação em filme antigo]
Era esquisito, pois do ENEJ todo mundo falava bem, mesmo sendo um evento do MEJ. Incoerente, mas era uma questão de divagação filosófica e epistemológica facilmente adiável.

Fui pro ENEJ. Uh, é nóis, demorô, passa hipoglóis! Útererê, quê que foi aquilo!

Lá ficou claro para mim o que é uma Empresa Júnior, o que faz um empresário júnior e se fez evidente a dimensão do Movimento das EJs. Caíram por terra os preconceitos e imagens feias pintadas sobre o MEJ em minha cabeça.

Pude interagir com membros de diversas EJs do Brasil inteiro, EJs que tratavam de afazeres e projetos completamente diferentes, e, mesmo quando eram projetos iguais, com perspectivas diferentes. A troca, a correspondência, a identificação e a boa vontade eram a tônica de todos os diálogos. Todos estavam ali dispostos a aprender, e a levar o que encontrasse de melhor para aplicar à sua EJ. Fosse em debate, fosse em festa, fosse em ambos.

Me senti em meio à torcida da seleção brasileira: tem gente torcendo pro Flamengo, pro Atlético mineiro, pro Vasco, pro Cruzeiro, pro Santos, mas todo mundo com o mesmo ideal e foco. Todo mundo trocando energia e alegria.

Ver jovens de todo o Brasil vestindo a camisa da própria EJ (figurada e literalmente falando) e se portando cada um à sua maneira, mas todos recolhendo informações e interpretando as experiências do evento de modo a encontrar soluções e melhorias para sua empresa júnior. Um mutualismo informacional, intercâmbio de experiências e vivências. Tudo regado a boa vontade e diversão.

O MEJ, que para mim era um movimento de pretexto para jovens introspectivos e dedicados se relacionarem, se tornou um verdadeiro MOVIMENTO. Um coletivo se mexendo visando o progresso. o movimento se tornou atraente, participar desta troca foi formidável. Dá pra aprender MUUUUUUUUUUUUUITO... é impressionante e surpreendente. E não só no ENEj....depois dele também. E a Bahia vem aí! Saravá!

O movimento é legal... pode chegar.

Eu encontrei a luz da verdade... [/exagero]


Augusto Molinari, Núcleo de Criação da CRIA UFMG Jr.

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4 respostas:

AnaCauFerr disse...

hahaha.
Parece que desde o início eu sabia que o post era seu, Augusto!!!
rsrs

muito engraçado e bem sincero.rs
XD

Taís Maciel disse...

eu sabia que o post era do Augusto só de ler o título!! rs

Por Silas Marinho disse...

Caro Augusto, parabéns pelo poema.

Realmente,podemos dizer que um membro só é realmente EMPRESÁRIO JÚNIOR na verdadeira acepção da palavra quando participa de um ENEJ. Esse é o momento do baile da debutante, da colação de grau do trainee, da perda da "virgindade" no movimento.

O ENEJ é o espelho da alma do MEJ:apaixonante, vibrante, múltiplo, único, um gigante adormecido que em cada evento acende em muitos corações uma chama, uma paixão chamada Movimento Empresa Júnior.

Recordo-me do primeiro dos meus ENEJ´s (foram 5 => VII, VIII, IX, X, OXI)em 1999 no qual tive exatamente a mesma sensação que descreveu em seu artigo.

Recordo-me ainda dos avanços que tivemos nesses anos. Em 2000, durante o VIII ENEJ Brasília, diante da grande desorganização, decidi lançar um desafio, chamar a responsabilidade para a ADM-UFBA e peitar a realização de um ENEJ inesquecível, com plano de negócios, inscrição pela internet e escolha de quem ficaria no quarto, e me comprometi de permanecer na Jr. até que ele se tornasse realidade. 3 anos depois, concluimos o projeto com a eleição do OXI ENEJ 2003 como o melhor de todos os tempos (e o mais lucrativo).

Fiz esse breve detalhamento da história dessa grande realização de jovens brasileiros para dizer que a Cria esteve presente, participou do desenvolvimento da logomarca nos testes iniciais, nos influenciou com o benchmark do planejamento estratégico realizado no IX EMEJ, do qual participei como convidado, e deu todo apoio moral, tudo através da figura emblemática da minha grande e competentíssima amiga, Camila Arraes.

Continuem sonhando grande porque a marca Cria tem muita força e poder e, com mais trabalho competente, apenas nós mesmos somos o limite, apenas nós mesmos podemos dizer até onde ir, até onde chegar.

Parabéns à vocês.

E que venha o VIIXI. Planejo estar como patrocinador e como PEJ, mas na verdade sempre estarei de corpo, sangue e alma como eterno MEMBRO DO MOVIMENTO EMPRESA JÚNIOR.

Abraços,

Silas Marinho
www.silasmarinho.com.br
22-9216-5613

Clarissa Moura disse...

Muito criativo!!parabens...