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Os futuros desafios do empresário júnior

13 de janeiro de 2010 - - 0 Comments

Entrar com uma empresa no mercado brasileiro não é uma tarefa tão simples quanto parece, embora o Brasil seja um país com recursos naturais e humanos para dar e vender. Não é à toa que de 726,6 mil empresas abertas ao ano, em média, apenas 233 mil sobrevivem após um ano, segundo dados do IBGE em pesquisa realizada entre 2000 e 2006. É por isso que esse será um dos pontos discutidos no EMEJ - Encontro Mineiro de Empresas Juniores, que acontecerá de 1º à 4 de abril de 2010 em Viçosa. O tema "Brasil: Desafios, Oportunidades e a Formação de Novos Líderes" colocará em pauta os paradigmas que o empresário júnior de hoje enfrentará em um futuro próximo: o desafio de abrir uma empresa e as oportunidades do mercado de trabalho.

Um dos maiores motivos para o fechamento precoce das empresas é a falta de competitividade. É claro que essa competitividade depende tanto de fatores externos -que não estão sob o controle do empresário - quanto de fatores internos - sobre os quais o empreendedor pode influenciar. Mas quando falamos dos atributos que vem de dentro da organização e que são essenciais para ser competitivo, participar de uma Empresa Júnior (EJ) faz toda a diferença. Afinal, um dos maiores entraves para o crescimento das novas empresas é a falta de preparo e a carência de conhecimentos gerenciais. Nesse sentido, para quem realmente participa de uma EJ ao longo da vida estudantil, a experiência vivenciada traz um amadurecimento que a sala de aula não condições de proporcionar. Dentro de uma EJ, os alunos convivem com clientes, colegas de trabalho, prazos, dinheiro e todas as exigências de uma empresa real.

Se uma EJ não der conta de suas demandas, ela também chega à falência. Por isso, seus membros tem que aprender a gerenciar os seus recursos, a conhecer o mercado em que atuam, a planejar o negócio, enfim, a quebrar a cabeça para desenvolver características diferenciais e atraentes aos clientes e parceiros. A experiência júnior não só prepara o estudante para as exigências profissionais específicos de sua área, mas ainda permite conhecer de perto o desafio de administrar.

Por isso, a EJ serve como um local de aprendizado que não se encontra em qualquer lugar. Não é escola, não é curso técnico, não é uma empresa convencional, mas dá muito trabalho. É uma chance ímpar de experimentar a responsabilidade de ter uma empresa, sem precisar de por em risco o próprio dinheiro para aprender isso.

Jéssica Antunes, Administrativo Financeiro, CRIA UFMG JR

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